4.1. Conceitos básicos

Uma transacção num sistema contabilístico de dupla entrada tal como o GnuCash é uma troca entre pelo menos duas contas. Logo, uma transacção simples tem de consistir sempre de duas partes, uma conta de e uma conta para. A conta de está a transferir valor para a conta para. Os contabilistas chamam a estas partes da transacção Entradas do razão. No GnuCash, chamamos-lhes parcelas.

Uma parcela identifica a conta a que se refere, o montante específico em dinheiro que é movido de ou para essa conta e pode conter mais algumas peças específicas de informação, se necessário. O GnuCash suporta múltiplas parcelas numa única transacção que podem mover dinheiro arbitrariamente de ou para as contas envolvidas.

Por exemplo, recebeu um ordenado e depositou-o na sua conta poupança, no banco. A transacção que ocorre é que a conta poupança no banco (um activo) recebeu dinheiro da conta de receita. Duas contas são afectadas e, neste caso, há um aumento líquido do seu capital próprio.

O trabalho com transacções no GnuCash é feito usando o que é conhecido por diário de conta. Cada conta que cria tem um diário de conta. Ser-lhe-á familiar porque se parece com o talão usado para controlar o livro de cheques.

O diário de conta é explicado na secção seguinte, Secção 4.2, “O diário de conta”.